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Pt se unirá com o PSB e não terá candidatura própria e se renderá aos caprichos?

Com a saída de João Paulo do partido, se nota que o PT de Pernambuco estão dividido entre duas opções eleitorais nas eleições de outubro:a candidatura própria com a vereadora Marília Arraes, ou essa tão sonhada união com o PSB, está claro que os caciques do PT preferem a união.

O ex-prefeito do Recife, João Paulo, pedindo afastamento do PT, está completamente dentro do script acertado com o PSB, no sentido de fragilizar Marília?

O petista já enfrentou momentos mais complicados no partido e não saiu, seria agora prestes a ficar inelegível, que ele sairia do partido?

O objetivo é colocar de uma vez por todas o PT no colo de Paulo Câmara?

O PT de Pernambuco se rendendo ao PSB e a Paulo Câmara perderá as características do partido, será que o partido deixará de ser democrático internamente e se renderá aos caprichos dos caciques?

João Paulo, pediu licença do partido e diz sofrer ataques por parte de apoiadores de Marília Arraes.

A vereadora recifense e pré-candidata ao o governo do estado de Pernambuco, Marília Arraes (PT). Em suas redes sociais fez uma nota de esclarecimento:

É com surpresa que tenho acompanhado o surgimento de uma série de notícias e especulações atribuindo a mim, e a pessoas de minha proximidade dentro do Partido dos Trabalhadores, supostas ações de enfrentamento/críticas/acirramento contra o ex-prefeito João Paulo, o que segundo fontes – que não mostram o rosto ou a voz – teria motivado o pedido de afastamento do partido, oficializado por João Paulo, na última terça-feira. Sou militante da esquerda desde jovem e a figura de João Paulo sempre foi, para mim, uma inspiração. Muito mais que isso, sua liderança histórica no PT, seu trabalho revolucionário no comando da Prefeitura do Recife, sua atuação aguerrida como parlamentar na Câmara Municipal do Recife, na Assembleia Legislativa de Pernambuco e na Câmara Federal são um exemplo para qualquer militante ou parlamentar que tenha compromisso com as causas populares e a justiça social. A disposição de me lançar pré-candidata ao Governo do Estado, nascida a partir do estímulo da base partidária do próprio PT – não pode ser confundida ou transformada, por pessoas costumam atuar para desagregar, em algo diferente do que é: uma proposta legítima, sempre submetida ao debate interno. O PT é um partido conhecido pela pluralidade de opiniões e pela ampla democracia interna, no qual as divergências são tratadas como degraus de uma construção coletiva. Vivemos momentos graves na Política nacional e local, com a fragilização de nossa jovem democracia e o retrocesso de direitos e conquistas históricas. E é exatamente para tentar tirar o foco de nossa verdadeira luta, que forças aliadas ao que há de mais retrógrado e nocivo na política brasileira, querem dispersar nossas atenções e energias.  Sigo com a certeza e a tranquilidade de quem cumpre seu papel de parlamentar, mulher, militante e cidadã pernambucana e sempre à disposição para o debate e a construção coletiva de um País e de um Pernambuco melhor para todos.

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