Pernambuco

Vazamento de água derruba muro de escola municipal e alaga ruas e casas no Recife

Um vazamento de água causou transtornos para moradores da Estrada do Barbalho, no bairro da Iputinga, na Zona Oeste do Recife. Na manhã desta terça-feira (14), a força da água quebrou o muro da Escola Municipal Casarão do Barbalho e alagou duas ruas e as casas localizadas nelas. A água encheu a parte externa da escola municipal e provocou alagamentos nas ruas São Mateus e Silvânia. De acordo com moradores da região, o vazamento começou por volta das 4h, com um grande volume de água saindo de uma válvula da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa).

Um morador identificado apenas como Severino disse que não é a primeira vez que o problema ocorre no local, mas ele relatou que o volume nunca foi forte o suficiente para derrubar o muro da escola.

“A água chegou até o batente da minha casa. Eu vi às 6h. A água estava forçando o muro e eu disse ‘isso aí vai cair já’. Não deu cinco minutos e arrebentou”, afirmou Severino.

A compesa afirmou que não se trata de um estouramento na rede de abastecimento e que, na verdade, estava sendo executado um processo de rotina, chamado de “descarga na rede”.

Esse procedimento, segundo a Compesa, é usado para despressurizar a rede de distribuição de água. Durante a ação, houve um problema no registro que impediu a vedação, ocasionando o extravasamento da água.

“Uma equipe já esteve no local e conseguiu realizar a manutenção do equipe, estando o fluxo da água sob controle”, afirmou a Compesa. Por fim, a empresa disse que uma equipe social deve visitar a região “para avaliar se houve danos a algum imóvel para análise e providências”.

Em 2019, uma situação semelhante ocorreu no mesmo local. O grande volume de água assustou moradores e invadiu ruas da Iputinga. Na época do ocorrido, a Compesa informou que se tratava de um procedimento de limpeza de tubulações, com uma descarga d’água.

Resposta da prefeitura

Por meio de nota, a Secretaria de Educação do Recife informou que o problema não afetou as aulas porque elas estão remotas, já que a unidade de ensino passou a ser utilizada como abrigo para as famílias atingidas pela tragédia das chuvas, que deixaram 129 mortos e milhares de desabrigados no estado.

Com relação ao muro da escola, a prefeitura afirmou que uma equipe de engenharia foi enviada ao local para verificar a situação e “tomar as devidas providências”.

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