Caro leitor creio que minha história você deve conhecer, pois já contei que aprendi a ler e escrever com 17 anos de idade, devido ao problema de dislexia que tive, mas quando aprendi a ler e escrever, ganhei de minha mãe no ano de 1999, uma maquina de datilografar, mesmo sendo péssimo em português, datilografei na maquina olivete muitos hinos,jograis para mocidade e para a comissão da igreja, usei em escola dominical e etc.
Minha mãe Glória Maria Tenório Cavalcanti, me contava com muito orgulho que tinha o diploma de datilografa, e ela estudou datilografia porque no ano de 1964 perdeu um bom emprego porque não tinha o diploma de datilografia, então em 1965 o pai dela meu Avô Antônio Tenório Cavalcanti pagou o curso no Instituto Silva Pernambuco-Recife.
O que mais está me chamando atenção é que ela procurou e procurava bastante o diploma para me mostrar, 30 dias antes de falecer, já bem debilitada lembrou-se e foi procurar, dizendo vou morrer e não vou achar esse diploma para mostrar a meu filho, na hora falei deixe para lá mãe, e confesso que não dava muita minima em ver o diploma, mas para ela era muito importante este diploma e mais importante ainda era me mostrar.
30 dias após o falecimento de minha guerreira, estava procurando a nota fiscal de um aparelho celular, então foi quando me deparei com umas fotos antigas dela e no meio das fotos, “O BENDITO DIPLOMA DE DATILOGRAFIA”, o diploma se parece á uma carteira de trabalho, na hora me emocionei as lagrimas desceram, enquanto chorava e soluçava falei: “mãe a senhora se foi”, mas deixou a prova que foi datilografa, e nesse gesto me ensinou a valorizar as minimas coisas desta vida”.
Olha a prova Aqui pessoal:
Não espero oportunidade, quem espera morre esperando
faço nascer a oportunidade. Não espero ninguém ter pena,
não forço a porta, ela tem que se abrir como as portas automáticas .
Não troco propósitos por propostas, sei de onde vir , sei para onde vou , sei onde chegarei. A lei da semeadura é clara, você colhe o que planta.
Escrito por Tenório Cavalcanti