POR BRUNO OLIVEIRA…
Marionete é aquela figura clássica de entretenimento, que alegra as crianças e espectadores; por regra não figuras inanimadas, que esconde as reais intenções de quem a manipula, assim, quem está por detrás das cortinas é quem de fato gerencia as ações, consequentemente, a marionete não é nada, a não ser a figura do escarnio e do riso, apenas isso.
Atualmente, com a propagação das mídias sociais, acontecimento que a sociologia terá muito a estudar, abriu as portas para as marionetes acharem que tem opinião, que são vozes com ressonâncias social; coitadas delas, vivem a atormentada com a síndrome do objeto vivente, do ser inanimado que num sonho anárquico, acredita que tem opinião para tudo.
Hoje, nas cidades pequenas, onde tudo é um acontecimento, essas marionetes, assumirão a posição de defensores populares, sem fazer a crítica do seu próprio discurso. Daí, surge o meu primeiro questionamento: Quem fomenta essa prática? Essa prática é fomentada, em sua maioria, pelos personagens que estão por detrás das cortinas, que carregam consigo grandes desejos políticos, mas não querem se expor, são figuras medíocres, que não se definem, estão apenas a espera do primeiro lance atraente, para só depois dá as caras; enquanto isto a marionete grita e ganha pouco.
Desta forma, as marionetes contemporâneas assumem a função de jagunços do discurso, são elas que estão dispostas a gritarem, acusarem, xingarem, tudo gratuitamente, com comentários a subterrâneos. Pobres marionetes, nunca aprenderão que uma vez jagunço, sempre jagunço.
O discurso das marionetes é uma mistura de inverdades com falta de escola, suas opiniões, que na verdade nem suas são, se configura com um aprimoramento midiático da velha prática do fuxico, que as redes sociais têm globalizado. As marionetes são fuxiqueiras globalizadas, que falam de tudo e de todos, sem ter a credibilidade do discurso fiduciário. Coitas marionetes, acham que tem vida e opinião.
Essa figura medíocre que as redes sociais têm permitido a fala, construíram uma ilusão sobre política e sobre o conceito de popular, sua pobreza discursiva é tão grande que, não conseguem sustentar suas asneiras em mais de 5 linhas, não conseguem se definirem politicamente, não dominam o conhecimento básico para a construção de uma fala audível e compreensiva.
Mas esse não é o problema principal das marionetes, sua mediocridade se fundamenta em não serem possuidoras de suas falas, em permitirem que “A” e “B” as manipulem aos seus mais sórdidos interesses políticos. Não percebem ou não querem perceber em trocas de migalhas, que apenas são jagunças, e quando as mãos se cansarem do movimento manipulador, a marionete sairá do jogo, perderá seus movimentos, e sua falsa ideia de vida e opinião cairá por terra. Pobres marionetes, são apenas marionetes.
No desenrolar desse texto o criador do mesmo entendeu o que descreveu? Em meio há tantos erros e falta de concordância me pergunto: quem o estava manipulando?