Por: Sindnês tatu
GRADUADO em História pela FAMASUL
PÓS GRADUANDO no ensino de história pela FAMASUL.
O populismo é uma forma de governar na América Latina onde uma figura política aparece com frases de efeito dizendo que é diferente de todos os outros políticos, atacando os partidos e suas formas de governar. O político populista se diz incorruptível, guiado por Deus e que em seu governo toda as velhas práticas políticas se extinguirão. Getúlio Vargas é um exemplo de político populista, esses tipos aparecem de tempos em tempos na história com discursos firmes e persuasivos falando sempre aquilo que a população quer ouvir, com discursos autoritários, construindo sua imagem naquilo que sempre foi almejado por uma sociedade (um herói para resolver todos os problemas), só que na prática, os papéis sempre se invertem e quase nada dito por eles são posto em prática para atender os pedidos da elite.
Ao citar Getúlio no século XX, não poderia deixar de citar Luis Inácio Lula da Silva um dos maiores governantes populista da história do país (Brasil), Lula na ocasião (eleições de 2002) era visto como a última aposta da população para fazer o Brasil respirar um novo jeito de governar, abolindo as velhas práticas políticas do país. É fato que em seu governo avançamos muito, tanto na economia quanto no social, mas, como todo e bom governo populista, daqueles que faz juras de prosperidades infinitas, no final a sociedade tem sempre uma conta a pagar, infelizmente estamos pagando uma conta alta, senão pelo populismo, por suas políticas aliancistas que na pior das hipóteses nos rendem um golpe de Estado e a história não erra e não mente quando fala dos benefícios e malefícios do populismo, da mesma forma como não erra quando fala que um golpe em um Governo legítimo só trará retrocesso para sua sociedade.
O populismo sempre foi uma forma de governar de políticos ditos esquerdistas, porém, na quinta eleição presidencial disputada no século XXI (2018) o populismo inverteu de lado, hoje os discursos populista, com frases persuasivas, bem como as mesmas propostas que bestializa uma nação carente de bons políticos, se faz presente no palanque de quem se auto intitula EXTREMA DIREITA, Jair Bolsonaro que vem fazendo uma campanha de impor respeito a qualquer adversário, pois em suas visitas aos Estados da Federação Brasileira, estas se transformam em festividades carnavalescas por todos os aeroportos do país. Nesta semana não foi diferente, em mais uma das suas caminhadas como cumprimento de sua agenda em Juíz de Fora – MG, sendo ovacionado pela multidão de eleitores (seguidores) quando, foi atacado por um rapaz (Adélio Bispo) o qual se diz enojado com a forma que Jair Bolsonaro vem tratando os eleitores de esquerda.
Talvez BOLSONARO ao se recuperar desse ataque mude a forma como vinha tratando os eleitores do PT, PSOL, PCdoB etc. O populismo não é só uma forma de governar mas também uma forma de fazer política. O populismo gera sentimentos de afeto da população para com o candidato, os eleitores dos partidos de esquerda ainda carrega MUITO desses sentimentos, e pior, carregam a mágoa de não ter visto seus votos respeitado pelo congresso nacional em 2016 (impeachment), tudo isso, mais o discurso firme, autoritário e agressivo do candidato do PSL, contribuiu para a ação inaceitável do rapaz em esfaqueá-lo covardemente (injustificável claro).
O populismo mudou de lado, agora está com a Extrema Direita, está com Jair Bolsonaro, o eleitor de esquerda não está aceitando a idéia de ver um “coxinha” nos braços do povo, acontecimento visto na maioria das vezes só com políticos de esquerda, a violência sofrida pelo candidato do PSL é inadmissível para um Estado democrático de direito, Bolsonaro não é um MITO é uma REALIDADE, aos leitores de esquerda cabe trabalhar para vencê-lo nas urnas, só assim conquitarão o respeito e a adimiração do Brasil.
Vencer o populismo não é tarefa fácil no Brasil e hoje ele mudou de lado, hoje ele está com a Extrema Direita e seu candidato Jair Bolsonaro!