Índios, jesuítas, colonos e escravos por essas terras passaram. Suas heranças estão em cada coroense da região ou de outras terras que aqui chegaram, onde mesmo distante carrega seus traços no sangue, na culinária e na cultura em geral.
Aqui desbravaram matas virgens para o cultivo da cana de açúcar e do coco, assim traziam seus senhores nessas praias onde encontravam descanso e sossego nas sombras das grandes gameleiras a beira mar (afirmou Júlio Belo em seu livro de memórias).
Dias difíceis foram os de invasões holandesas, insurreição pernambucana e massacres durante a guerrilha dos cabanos no norte de Alagoas e sul de Pernambuco, como também, epidemias que devastaram parte da população a exemplo da varíola e da gripe espanhola que levaram em suas asas negras parte da população local, restando a fé em Deus e no padroeiro São José como última e segura salvação.
Seus primeiros administradores pessoas humildes e que carregavam consigo a vontade de criar um lugar de paz seguindo o ritmo do desenvolvimento econômico, rural, urbano e turístico. São José da Coroa Grande dos Belos, dos Santiagos, dos Rodrigues, dos Lins, dos Carvalhos, dos Cidrins, dos Barros, dos Acioles, dos Gomes Ferreira, dos Silvas.
Enfim, município que tem um povo forte, que não se deixa esmorecer com fatos e sensacionalismo criados por aqueles que não a amam e a invejam por ser belo e de paz por natureza. Parabéns São José da Coroa Grande pelos seus centenários de povoação e seus 56 anos de emancipação.
Professor Saulo Roberto