A deflação provoca lados positivos e negativos, os preços caem para alimentos, o desemprego continua crescendo, alguns economistas já comentam o assunto.
A expectativa para os preços neste mês agora é de queda de 0,07 por cento, contra estabilidade na semana anterior. Será a primeira deflação mensal desde junho de 2006, quando houve queda de 0,21 por cento, segundo dados do IBGE.
Esse resultado confirma a consolidação da desinflação vista pelo BC, em meio ao cenário de economia fraca e incertezas políticas. No entanto, o presidente da autoridade monetária, Ilan Goldfajn, já afirmou que o provável resultado favorável da inflação em junho deverá representar oscilações pontuais devido ao reajuste dos preços administrados. Ele destacou que isso “não têm implicação relevante para a condução da política monetária”.
Para a inflação no fim deste ano, os economistas consultados passaram a ver alta de 3,64 por cento do IPCA, contra estimativa anterior de 3,71 por cento. Para 2018, a projeção agora é de 4,33 por cento, de 4,37 por cento antes. Em ambos os casos, os indicadores se distanciaram ainda mais do centro da meta oficial de inflação, de 4,5 por cento, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.
As contas para a economia também pioraram, com a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano caindo em 0,01 ponto percentual, a 0,40 por cento. Para 2018, a piora foi ainda mais forte, e a estimativa para o crescimento do PIB passou a 2,20 por cento, sobre 2,30 por cento antes.
O cenário para a política monetária, por sua vez, não sofreu alterações, com a perspectiva de corte de 0,75 ponto percentual da Selic, atualmente em 10,25 por cento, na reunião de julho do BC. Permaneceram também as projeções de que a taxa básica de juros terminará este ano e o próximo a 8,5 por cento. Conversando com amigos em nosso grupo no whatsapp no Blog Tenório Cavalcanti, eles deixaram suas observações sobre a deflação:
“Prefiro inflação controlada com pleno emprego, que deflação provocada por recessão. Os preços estão caindo por falta de consumo. O índice é mais forte no item alimentos. Isso demonstra que as pessoas estão comendo menos (fome?)”, Finalizou “Felix”.
De que adianta preços baixos sem dinheiro para comprar,com a população desempregada é o mesmo que você ter uma calmaria em alto mar, finalizou Wagner Geminiano.
O tema deve ser tratado com mais eficácia pois a economia e o desenvolvimento social tem que esta numa balança com o ponteiro equilibrado, pois a crise política vem atrapalhando esse processo.