Novas parcelas do auxílio emergencial devem ser liberadas em março. Nas próximas semanas, representantes do governo federal estarão trabalhando para conceder a liberação de uma terceira rodada pelo coronavoucher. A permanência do benefício já foi confirmada pelo presidente Jair Bolsonaro que anunciou também reajuste em seu valor.
Manter o auxílio emergencial em 2021 tem sido o grande desafio do governo federal. A proposta tinha sido inicialmente cancelada, mas diante da pressão popular precisou ser reconsiderada pelo ministério da economia.
Sendo definidos os novos representantes do governo na Câmara dos Deputados e no Senado, não houveram alternativas a Bolsonaro se não aceitar a renovação do projeto, que acaba de encaminhar o texto para ser avaliado no Congresso Nacional.
Quem será aceito no novo auxílio emergencial
A primeira grande informação já concedida pelo ministro da economia, Paulo Guedes, é de que não será possível contemplar todos os 60 milhões de brasileiros já aprovados em 2020.
De acordo com o gestor, a expectativa é de que apenas 40 milhões permaneçam recebendo o benefício.
Para isso, o ministério da cidadania deverá realizar uma nova seleção, entre os já registados no Cadastro Único, priorizando aqueles de menor renda. Segurados do Bolsa Família, por exemplo, deverão ficar de fora do programa, uma vez em que já recebem benefício federal.
Até o momento não foram anunciadas as novas regras de seleção, mas acredita-se que levará em consideração uma faixa salarial mínima, excluindo até mesmo os desempregados com acesso ao seguro-desemprego.
Valores das mensalidades
No que diz respeito ao valor a ser concedido, há várias informações circulando. Inicialmente a mensalidade ficaria em R$ 200 fixados, conforme informou Bolsonaro em entrevista na TV. Na sequência, Guedes garantiu um salário de R$ 250 mensais.
Assista uma explicação resumida e objetiva: