Tenório 
Bom a “Rivânia Silva” conhecida popularmente por “Ri” deixou uma bela lição no Brasil e no mundo de como fazer uma escolha, no meio de uma grande enchente e em poucos segundos ela escolheu salvar o seu futuro,”os livros”. História que comoveu não apenas o seu país, mas, o mundo se encantou com a pequena “Ri”.
Assistam em vídeo Pessoas que perderam suas casas:
No dia 05/06 ela ficou espantada com tanta gente e tanto fotógrafos que esperavam a visita do ilustre Governador, tanta fama e tantos aplausos, como blogueiro e jornalista já acostumado com isso, fico apenas imaginando quando tudo isso passar, como amigo da família me preocupo com a situação psicológica que pode causar neles.
Recentemente venho lutando para simplesmente abrir uma conta bancária no nome de Rivania e da avó para que os voluntários depositem ajuda financeira diretamente na conta da avó, sem precisar de terceiros. Só tenho dois sonhos para a “Ri” uma boa casa e um bom espaço para ela guardar os livros doados e que tenha uma bolsa escolar para garantir o seu futuro.
Meu medo é essa fama passar e a conta bancaria não está pronta e nem ela ganhar no minimo uma casa, pois a que ela mora além de não ter uma boa estrutura não é própria, é alugada e a família paga R$ 150.00(cento e cinquenta reais).
A “Ri” não precisa apenas de livros, precisa de uma estrutura para que os seus sonhos e talentos não morram.
Assistam em vídeo:
Venho sentindo tristeza ao olhar que na minha cidade tem várias marias, joanas e Rivanias que foram transportadas na mesma jangada, que também sonham ter dias melhores, várias crianças das comunidades do Abreu e da Várzea do Una que precisam de um olhar de ternura e investimentos para o presente e o futuro.
Nossa cidade ainda não oferece um bom centro cultural para que as nossas crianças e adolescentes mostrem os seus talentos, meu desejo é que alguma “ONG”, empresa ou empresários invistam nesse povo que é sofredor mais que tem os mesmos talentos da Rivania, as Rivanias da várzea do una precisam da ajuda do mundo inteiro.
Escrito por Tenório Cavalcanti
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