Por Bruno Oliveira
Pregador de uma prática jurídica heterodoxa, Sergio Moro, inaugurou uma fase sombria da prática jurídica brasileira. O “juizeco” com seus patetas, utilizam a mídia como um instrumento de sentença, constroem realidades que adentram nas casas de pessoas simples, implantam ódio partidário e uma visão seletiva de corrupção.
Atualmente, até o STF tem nós surpreendido com suas decisões, uma corte marcada pela ortodoxia jurídica, hoje encontra-se perdida, sem homogeneidade e louca pelas câmeras. Marco Aurélio se dá o luxo de brincar com a mídia sobre o retorno de Aécio ao senado. O STF está totalmente politizado e o que temos é um completo caos jurídico.
As interferências de um poder sobre o outro mergulhou a República em um mar de incertezas, a constituição não é mais o norte das decisões do STF, eles assumiram a posição de déspotas jurídicos. Neste horizonte de anormalidade, a Carta Magna brasileira parece servi apenas de ilustração para os procuradores. Janot faz denúncias com o estômago, sem penetrar de fato nas investigações, deixando brechas para corruptos e corruptores.
Os procuradores de Curitiba são “meninos arengueiros”, se suas denuncias não se transformam em sentenças condenatória recorrem a Grande Mídia para condenar seus alvo. Parecem que passaram na “Escola Trump”, pois são hábeis usuário do Twitter, a cada denúncia dez postagem.
Para subsidiar essa anormalidade jurídica, ainda temos rádios e telejornais sensacionalistas e seletivos. A mídia se encantou com essa prática jurídica esdrúxula. Estamos na era dos formadores de opinião do senso comum, os jornais, revistas e rádios não prezam por construírem opiniões, tem preguiça em pensar. Somos vítimas das hilários e também esdrúxula comentários de Joice Halsseman e seus minions.
Neste horizonte de incerteza jurídicas e constitucionais, subsidiados por uma mídia que pouco pensa, continuaremos na republica dos bestializados.