A cada passeio um novo encanto nas belezas naturais de São José
São José da Coroa Grande é um município do litoral sul de Pernambuco, no Brasil. Margeada por piscinas naturais, a cidade tem sua denominação inspirada nas coroas que emergem nas marés baixas nos bancos de areia entre a beira-mar e os corais.
Em homenagem aos índios caetés, povo nativo da região, o município era chamado Puiraçu, termo proveniente do tupi antigo po’yrusu, que significa “miçangas grandes” (po’yra, “miçanga” + usu, “grande”). Apenas em 31 de dezembro de 1958, com a publicação da Lei 3 340, a cidade passou a ser considerada um município autônomo, recebendo o nome de São José da Coroa Grande.
O Blog Tenório Cavalcanti fez uma equipe para fazer uma expedição Ecológica: Secretário de Meio Ambiente Ivan Aguiar e Eduardo, Bruno, Kevin e Carlos Palito.
PRAINHA E LAGOA AZUL
A prainha localizada mais próxima do município e a lagoa azul fica próximo a praia do gravatá.
Assista o vídeo👇
Seguindo nossa expedição fomos até o Abreu do Una, visitamos 0s manguezais.
No mundo conhecidas 44 espécies de mangues, entretanto no Brasil somente encontram-se 7. As espécies mais comuns são mangue vermelho, preto e o branco. Em algumas regiões também são encontradas o mangue-de-botão (Conocarpus erectus), avencão (Acrostichum aureum) e algodoeiro-da-praia (Hibiscus pernambucenis), além de bugi e canoé. Outras espécies crescem sobre o mangue, denominadas de epífitas, compostas por liquens, musgos, bromélias, samambaias e cactos. Nota-se que a maior densidade das espécies de mangue vermelho e preto se deve à alta fecundidade.
Os mangues são espécies halófilas ( se adaptam bem à água salgada ), heliófilas ( necessitam de luz do sol ) e vivíparas, quando as sementes somente caem após o desenvolvimento, conhecidas como propágulos, que podem flutuar pelo estuário por longos períodos, até se fixar em um local adequado, quando são denominados de plântula.
Mangue vermelho
( Rhizophora mangle, Rhizophora racemosa e Rhizophora harrisonii ), conhecido como verdadeiro, bravo, sapateiro ou gaiteiro, tem raízes-escora ou rizóforos, que dão estabilidade e raízes adventícias, que brotam de troncos e galhos em forma de arco para o substrato. Quando raspado, mostram uma tonalidade avermelhada. Se adaptam bem às águas com salinidade de 50%0 e tem área média de dispersão de 35%. É muito utilizado para a confecção de lastros de camas, cercas e cobertura de palhoças e casas, assim como na curtição de couro e adição em barro para fabricação de utensílios. Somente a espécie Rizhophora mangle é encontrada do Oiapoque à Santa Catarina, sendo as demais restritas à região norte ( Schaeffer-Novelli,1999 )
Mangue preto
( Avicennia germinans e Avicennia shaueriana ), conhecido como sereíba ou siriúba, tem raízes horizontais e radiais, de onde surgem os pneumatóforos, que crescem verticalmente para propiciar melhor condição de respiração às plantas. O tronco tem uma tonalidade castanho-clara e quando raspado tem uma tonalidade amarelada, as folhas são esbranquiçadas na parte inferior e dão frutos com geometria assimétrica. Se adaptam bem às águas de salinidade até 90%0 e tem área de dispersão média de 10%
Mangue branco
( Laguncularia racemosa ), conhecido como tinteira ou manso, possui glândulas chamadas de nectárias junto à base de cada folha e tem raízes horizontais e radias com pneumatóforos. Se adaptam bem a águas de salinidade intermediária e tem área de dispersão de 5%. Frutifica com abundância e os frutos realçam mais que a folhagem.
Assista o vídeo do secretário de Meio Ambiente falando dos manguezais:
Mais adiante em nosso barquinho sol nascente chegamos até a famosa Pedra Grande, além da bela visão que nos proporciona da natureza a pedra contém três lendas que atrai turistas e curiosos de diversas regiões.
Assista:
A cada passeio um novo encanto na belezas naturais de São José