Em São José da Coroa Grande, o Engenho Morim tem 1129 hectares e é uma propriedade histórica, fundada no século XVIII, pela baronesa de Gindahy, que a época, desenvolvia atividade de plantio de cana de açúcar, conforme registro histórico na FIAM. Ainda segundo o estudo citado, em 17 de março de 1900, Estácio de Albuquerque Coimbra adquiriu a propriedade sendo palco de importantes reuniões políticas, uma vez que foi governador de Pernambuco por 2 vezes e vice-presidente da república. Gilberto Freire, em sua obra “Casa Grande & Senzala” relata em sua pesquisa fatos e costumes ocorridos no referido engenho, uma vez que ele foi um dos principais amigos de Estácio Coimbra.
Os atuais proprietários iniciaram em 2003 a recuperação de todas as instalações físicas, com destaque para a Casa Grande , restaurada com fidelidade aos detalhes da época, o estábulo e as demais edificações do local. Resta a capela a ser recuperada (foto 4). Na propriedade, atualmente há a criação de Nelore e existe ainda área com seringueiras e palmeiras imperiais.
A fazenda Morim possui aproximadamente 600 hectares coberta por mata atlântica preservada, possuindo 29 nascentes de água, sendo ainda cortado pelo rio que tem o nome da propriedade, o que propicia um condição ideal para existência de diversas espécies da fauna e da flora Brasileira, o que se constata nos recentes levantamentos feitos pelos biólogos do conceituado Centro de Pesquisa do Nordeste, o CEPAN.
Os atuais proprietários estão realizando estudos de viabilidade de empreendimentos eco turísticos em parceria com empresas e investidores interessados no ramo.
E muito gratificante rever engenho morim…..parabéns sua beleza..